A vencer desde 1893

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Eu, não diria melhor!


… E daqui a uns anos, quando Pinto da Costa escrever o prometido prefácio à biografia de André Villas Boas, espero que não se esqueça de escrever isto:  « Em Julho de 2011, quando faltavam três dias para a equipa seguir para o estágio de pré-época no estrangeiro, e tendo eu feito todos os esforços  para manter, com excepção do Falcão, todos os jogadores titulares e ainda os acrescentar com outros que muito prometiam, fui surpreendido pelo André com a noticia de que accionava a cláusula de rescisão contratual e abandonava a sua “cadeira de sonho”, seduzido pelo dinheiro fresco do Sr. Abramovic. Forçado a deitar mão da única solução imediata que me evitasse ter de ir eu próprio treinar os jogadores para estágio, vivi um amargurado Outono a ver como a grande equipa que tudo tinha ganho na época anterior era paulatinamente transformada numa equipa banal, incapaz de vencer um Feirense, um Olhanense ou um Apoel. E percebi assim que, ao contrário do que diziam, eu não era o fazedor de treinadores, com o dom infalível de pegar num anónimo e dele fazer um campeão. E percebi também que há uma diferença enorme entre um adjunto do Mourinho e um adjunto do Villas Boas. »

Miguel Sousa Tavares in jornal a Bola , na sua Nortada (08/11/2011)

1 comentário:

  1. Eu gosto imenso de ler e de ouvir o MST, mas por vezes este grande Cronista mete água só para vender mais papel.

    Não retirando nenhuma razão á sua irónica intervenção, eu pergunto:

    O que adianta isto para o actual estado do FC Porto?

    É que neste momento precisa-se de sossego para se encontrar a solução para o problema e não de mais achas para a fogueira.

    Mas isto sou eu que digo. Eu que não sou ninguém á beira do MST.

    Cumprimentos.

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