A vencer desde 1893

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

E em janeiro? Podemos continuar a sonhar?

      Por estes dias, o FC Porto vive dias de tranquilidade e de serenidade. E este ambiente deve-se ao facto de tudo estar a correr às mil maravilhas até agora. Estamos em 1º lugar no campeonato, continuamos na Taça de Portugal e na Champions temos 3 jogos e outras tantas vitórias. Temos um plantel que oferece garantias e que tem soluções para enfrentar todas as provas nas quais estamos inseridos mas também temos jogadores cada vez mais cobiçados pelos grandes clubes europeus. E aqui a questão é: Será possível ao FC Porto resistir ao assédio dos "tubarões" na reabertura do mercado em janeiro ?
 
      Eu espero bem que sim. Mas a relaidade pode muito bem ser outra. E há desde logo dois nomes dos mais falados para uma eventual saída no mercado de inverno: James e Moutinho. No caso do internacional português, sabe-se que a sua saída esteve eminente no verão e que janeiro pode ser o mês do adeus ao camisola 8, sendo que o Zenit parece ser o mais forte candidato nesta altura. Já El Bandido parece ser um desejo de Sir Alex Fergunson para o Manchester United. E não venham falar de Nani como moeda de troca, porque quem percebe um bocadinho disto, sabe que Nani no Dragão é uma impossibilidade, principalmente a nível financeiro... e depois ainda há o caso de Jackson Martínez que também está a dar nas vistas.
 
      Mas milhões à parte, importa principalmente olhar a nível desportivo esta época. Penso que o FC Porto não tem necessidade de vender em janeiro, a não que chegue ao Dragão uma proposta irrecusável ( e já nem estou a falar de bater cláusulas de rescisão! ). Mas se isso não acontecer, é legítimo para nós portistas, deixarem-nos sonhar alto no que a esta época diz respeito. E estou a falar obviamente da Liga dos Campeões. Se a nível interno penso que com maior ou menor dificuldade vamos festejar o TRI e temos todas as condições para voltarmos ao Jamor, também na Champions penso que podemos sonhar mais além. Com a passagem aos "oitavos" praticamente assegurada, a partir daqui o sonho de uma presença em Wembley (palco da final deste ano da Champions) aumenta de jogo para jogo. Bem sei que é um sonho difícil de atingir, mas a "culpa" é da equipa e dos resultados alcançados até à altura, que nos deixam a sonhar com novas grandes conquistas europeias. Mas para isso, há que preservar as "jóias" e já agora arranjar uma alternativa válida para a posição de ponta de lança. E se isso acontecer, então deixem-nos sonhar...

sábado, 27 de outubro de 2012

Kléber: Um erro de casting


      Kléber ficou de fora da convocatória de Vítor Pereira para o encontro de domingo com o Estoril, relativo à 7.ª jornada da Liga. O avançado tarda em mostrar o seu valor e é cada vez menos uma alternativa neste plantel do FC Porto.

      O avançado brasileiro tem contrato até 2016 e custou em 2011 cerca de 3,5 milhões de euros aos cofres do clube. Chegou do Marítimo cheio de vontade de mostrar serviço e a responsabilidade de substituir Falcao logo na primeira época também terá pesado no seu insucesso até à altura. O que é certo é que Kléber sendo a única alternativa na época passada ( pelo menos até janeiro ) não cumpriu com a responsabilidade e com a eficácia que se lhe era exigida. Em janeiro acabou naturalmente por perder o lugar para Janko e até Hulk ganhou por vezes o lugar  na posição 9, face ao pouco aproveitamento que o ex-Marítimo apresentava.

      Atualmente com Jackson Martínez na forma em que está e a marcar como está a marcar, Kléber tem de se contentar com o banco de suplentes e no jogo de amanhã nem isso. O cenário da saída em Janeiro começa a ganhar cada vez mais força, pois nem com os amadores do Santa Eulália Kléber conseguiu mostrar serviço... Será Mauro Caballero a alternativa ?

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Uma questão de números


      Após uma noite (em que voltamos a ver futebol a sério, depois de duas semanas sem futebol) tivemos a honra de alcançar mais uma vitória na Champions, é de concluir que ao mais alto nível internacional só uma equipa portuguesa consegue pontos para a representação lusa.
E nem é preciso mais comentários, basta ver que ao fim da primeira volta da fase de grupos da liga dos milhões temos o FC Porto é totalista de pontos (3 jogos = 9 pontos); enquanto o Braga cumpre a sua função com 3 pontos (e boas exibições); já o clube de Benfica regista um total de um ponto em mais de 270 minutos a ver jogar os outros…

      Porém para além das habituais picardias (normais e necessárias) no futebol, acho que devemos falar de um assunto não menos importantes e sério – a questão das finanças e contas que envolvem/afectam o futebol. Não quero aqui fazer-me passar pelo papel do Prof. Medina Carreira (até porque não tenho essas qualidades) nem de cair em jogos de ideologias, mas é certo que hoje em dia (como em tudo na vida) o estado da economia afecta e intervém na vida dos clubes.Basta ver as contas dos clubes portugueses e os receios, enigmas e sobressaltos que os clubes (de uma forma geral) passam com o endividamento crescente, para se perceber que é necessário uma mudança de atitude. O futebol não vive (nem pode viver) num mundo à parte, a crise mundial financeira-economica afecta tudo e todos – e o “mundo desportivo” em Portugal como no “mundo civil” não deixa também de ser afectado pelo “polvo” da crise.

      A verdade é só uma, o mundo do futebol esta a passar por um período de contenção, principalmente na europa (local mais afectado pela crise) os clubes tem vindo de uma forma geral apertando os cintos. Com a excepção daqueles que recebem injecções de capitais arabes (o chamado dinheiro “negro” – originado pelo negocio do petroleo, que nem sempre faz milagres, caso do Beira-Mar). Desta maneira, existe uma pressão interna e internacional para que os clubes tenham um comportamento fiscal controlado e não entrem em exageros, governos como o francês, espanhol, inglês, italiano e russo durante este verão repreenderam os seus clubes (em especial os casos do PSG, M.City ou Zenit) para terem cuidado com os gastos (até por uma questão de ética social para com as dificuldades economicas que passam os seus adeptos) e, a UEFA e a FIFA tem emitido avisos neste sentido. O futebol tem de se adaptar às novas circunstâncias, não podem viver como num tempo de “vacas gordas” e quem pode e tem capacidades para mais deve ter a habilidade de saber “ganhar” com a crise.

      De um ponto de vista geral, o futebo, europeu é o melhor do mundo (é na Europa que existe os melhores jogadores e treinadores, a maior competividade e maior qualidade), mas actualmente o velho continente do futebol já não significa de forma ampla jogar com os melhores e ganhar mais qualidade e nivel de vida (apenas o primeiro ponto se mantem efectivamente). Os clubes hoje em dia têm cada vez mais limitações economicas, só os melhores dos melhores resistem (uns melhor que outros) com os extras dos milhões da Champions , vendas de direitos televisivos e vendas de jogadores – mas aqui fala-se apenas de um lote muito reduzido e exclusivo apenas para os melhores clubes das melhores igas do mundo – como “o grandes” de Espanha, Inglaterra e Alemanha. Muitos clubes ditos de top mundial tem visto as suas aspirações reduzidas por questões de dificuldades económicas, caso das equipas italianas nomeadamente nas competições internacionais e, do começar do zero do Rangers de Glasgow.

      O caso português não deixa de ser diferente (senão até pior), basta ver os passivos a aumentar dos seus clubes, nomeadamente o dos monstros dos ditos 3 grandes – com a excepção do já dito 4º grande, SC Braga,Porto, Benfica e Sporting (de Lisboa) tem de mudar a sua atitude (até para servir de exemplo), os clubes portugueses (como o Estado e a sociedade portuguesa) tem vivido acima das suas possibilidades,não podem continuar a adiar as suas soluções – e o departamento financeiro portista já deu indicações neste mesmo sentido. É necessário assim (seguindo a linha expressa pela direcção do FC Porto): racionalizar salarios (de todos os funcionarios – jogadores, tecnicos e administradores); seguir a linha de exportação de jogadores; liquidar dividas e apenas comprar o que se tem margem; equilibrio saudavel entre despensa e receitas. Esta atitude a meu deiva já ter sido mais cedo, mas o FC Porto quis primeiro fintar a crise e adiar ao máximo sofrer com a crise – em todo o caso continua aqui uma marca que distingue a organização portista da dos outros clubes: o de se antecipar/prever antes dos outros e falar pouco e fazer mais.

      É assim necessário reformular o sistema fiscal do nosso futebol, basta ver que por vezes as pessoas esquecem-se que o orçamento do futebol é X mas há depois um aumento nas SAD's que tratam dos espaços, pavilhões, camadas jovens, modalidades e outros tantos mais encargos. Foi neste sentido que o basket do Porto se suspendeu, para permitir reformular a sua estrutura (fora da SAD, mas de volta ao clube) de forma a não se perder qualidade e a marca do FC Porto.Pois as receitas significativas dos nossos clubes não são variadas nem altas, reduz-se: as receitas dos direitos da transmissão dos jogos na TV e venda das suas joias da coroa, juntamente (com menor peso) do merchandising e quotas.

      E ainda é de ter em conta que tudo que está a acontecer neste momento em economias como a inglesa e espanhola (países que têm absorvido as maiores transferências de jogadores de Portugal nos últimos anos) terá inevitavelmente consequências no mercado de exportação português financeiramente. É de imaginar que alguns clubes estejam completamente com a corda na garganta e, atitude a seguir é aquela já tomada pelo FC Porto (e as equipas pequenas devem em especial olhar para o modelo de sucesso do Braga e ver os erros a não cometer ao olharem para a penosa situação do Vit. de Guimarães). Em relação aos lampiões e lagartos a situação é ainda maior (com passivos muito mais altos), mas parece que se prefere falar mais que agir. O Benfica encontra-se adomecido por eleições e malabarismos da organziação Vieira, já o Sporting esta atando até de mãos e pés (não tem soluções nem linha de rumo e as guerrilhas internas e externas não ajudam em nada).

      A conclusão é assim só uma, o futebol não é indiferente à crise actual, e o caso português não é uma excepção. Se é certo que aos adeptos o que interessam são as vitórias desportivas, devem ser as direcções a ter uma atitude responsavel – caso contrario num futuro próximo a vítima será o aspecto desportivo e a perda de competitividade europeia. Pois se a Europa de forma geral sofre, Portugal também irá sofrer, sendo certo que uma marca destas circunstâncias será a queda de nível dos clubes vistos como grande no espaço europeu (como a generalidade das equipas italianas, como o Milan ou Juventus) e a emergencia de clubes de países europeus perifericos no espaço europeu (caso da Russia e do Zenit),e esta crise no futebol europeu também é visivel com a sáida de jogadores do espaço euopeu para outros países emergentes (que apesar de menor qualidade deportiva oferecem maiores eguranças e garantias economicas), basta ver o retorno de craques brasileiros ao Brasil ou a ida de craques com carreira feita para a China. O exemplo mais actual para o FC Porto é a preferência do Kelvin, jogador ainda ligado ao clube, em ficar pelo Brasil dado os impostos elevados em Portugal. E também as altas exigências pedidas pelos clubes brasileiros em troca dos seus jogadores (o exemplo paradigmatico é o Neymar) e, os lucros do futebol brasileiro chegarem ao nível de certos clubes europeus (porém os problemas financeiros da europa como principal investidor do futebol brasileiro poderá o afectar).

      O FC Porto tem de evitar o sucedido com o seu recente relatório de contas (apesar de faltarem grande parte dos luvros das vendades feitas), pois só assim se vai mantar a qualidade da eficancia e sabedoria da marca Porto reconhecida inetrnacionalmente. Como A. Wenger admitiu ainda ontem ao salientar a “política inteligente e visionária” da direcção de Pinto da Costa, onde compara a nossa estrutura ao modelo alemão (único modelo bem sucedido da Europa em termos financeiros)
“um dos grandes méritos do Porto é não ficar fechado apenas ao mercado do Brasil (…) e ter em consideração os benefícios de uma política local e enterna eficaz (…) que pesca muitos jogadores de clubes pequenos de Portugal e na América do Sul (…) exibe um poder similar ao que o Bayern de Munique tem na Alemanha”.

Nota: É ainda de referir que enquanto o Porto ganha os nossos rivais classicos preferem outras distracções. A distracção do Benfica é de circo eleitoral, onde o Sr. Vieira se defende dos ataques do juiz Rangel com comparação deste ao Vale Azevedo – porém o discurso do ex vendedor de pnéus é que é muito similar ao do Vale Azevedo.
Mas ao que parece tudo que indica os benfiquista parecem que querm mais uns anos de não vitórias e digo eu ainda bem…
A questão do Sporting é mais curiosa, pois aprece que o objectivo este ano é acabar a época até ao Natal (assim sempre têm mais tempo para preparar mais uma grande época em 2012/2013). Por outro lado, percebi o porquê de um fosso em Alvalade, é a única solução para evitar invansões em campo por parte dos seus adeptos – afinal sempre conseguem ser um clube com visão, desta vez conseguiram prever que a situação sportiguista só ia piorar.

Por: João Serra (colaborador)



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Esta época, só falta a estreia de Kadú


      Depois do (triste) jogo da Taça de Portugal no passado sábado, todos os jogadores que aparecem no site oficial do FC Porto como fazndo parte da equipa principal desta época já jogaram, à exceção do jovem guarda-redes Kadú.
 
      De todos estes, Fabiano, Abdoulaye, Quiñones, Rolando e Kelvin jogaram os primeiros minutos esta época em jogos oficiais. É portanto altura de perceber qual será o onze base do FC Porto para esta época.
 
      E face ao que vem sendo hábito, percebemos que o onze base será o que tem vindo a jogar regularmente e que 10 dos 11 lugares estão atribuídos. Fica a dúvida para a esquerda do ataque com Atsu e Varela a repartirem o protagonismo. De resto, Hélton, Maicon, Otamendi, Danilo, A. Sandro, Fernando, Moutinho, Lucho, James e Jackson estão, para já, seguros nos titulares indiscutíveis do FC Porto. E se há coisa que o último jogo mostrou é que o banco do Porto, se calhar não está à altura daquilo que esta época exige...

sábado, 20 de outubro de 2012

O rescaldo do jogo da Taça


      Este jogo da Taça de Portugal com o modesto Santa Eulália, composto por jogadores amadores (o ordenado mensal máximo de um jogador deste clube é de 350€) tinha por principal objectivo ver em ação os jogadores menos utilizados e provar uma de duas coisas: Se as reservas não jogam porque são reservas ou se as reservas são reservas porque não jogam. Infelizmente o que se viu (e foi muito pouco) foi realmente que eles não são titulares porque realmente fazem pouco por isso. Havia grandes espectativas de nós adeptos em relação á maioria destes jogadores e falando depressa e bem, dos habituais suplentes e não utilizados, não se aproveitou um. Mas vamos caso a caso.

Fabiano- Não me lembro de nehuma defesa digna desse nome. Não foi neste jogo que mostrou ser ou não uma alternativa ao nível de Hélton.

Danilo- O melhor que se viu esta tarde do lado do FC Porto em Vizela. Fez por merecer o estatuto de titular na quarta-feira no Dragão para a Champions.

Mangala/Abdoulaye- Cumpriram e não comprometeram. Abdoulaye no entanto não mostra ainda ser um jogador para este plantel. Demasiado agressivo na abordagem aos lances, cortou um lance com a mão que o árbitro deixou passar e apesar de tudo, teve sorte.

Quiñones- Pouco se viu do jovem colombiano. Esteve ao nível de toda a equipa hoje. Com Alex Sandro de fora, Mangala e Miguel Lopes vão lutar pelo lugar da esquerda da defesa.

Rolando- Estreia a titular esta época... a trinco. Enfim, se é para isto, então que se venda o jogador em janeiro e toda a sorte do mundo no seu futuro. A seleção nacional precisa de um Rolando ao seu mais alto nível. E hoje, até perdeu a braçadeira para Castro... apesar de tudo, não merecia o que estão a fazer com ele.

Castro- O costume. Esforçado, mas sem ideias. É verdade que o Porto não tinha um meio-campo digno desse nome, mas mais uma vez, tarda a mostrar valor para se impor neste clube. Saída à vista.

Kelvin- Mais uma adaptação de Vitor Pereira na posição 10 do meio-campo. Foi dos menos maus e melhorava cada vez que caía nas alas. Apesar de tudo, nota positiva.

Iturbe- Talvez a maior desilusão para nós portistas esta tarde. Todos estávamos à espera de um grande Iturbe... e nada. Muito individualista, algo trapalhão e sem ideias. Deu razão a Vitor Pereira e tão cedo não deve ter outra oportunidade no onze titular. Continuo a achar que um empréstimo lhe faria maravilhas...

Atsu- Esteve ao nível de Iturbe e isso já diz tudo. Perdeu hoje a hipótese de ser titular no próximo encontro da Champions.

Kléber- Tentou brilhar num golo de bicicleta, mas foi mal sucedido. Pelo meio ainda falhou um golo fácil. Provou o que já se sabia, ou seja, que não é alternativa a Jackson e que foi um erro de casting.

Vitor Pereira- Prometeu que a exibição de Vila do Conde não se ia repetir e hoje foi o que se viu. Assumiu as culpas pela revolução no onze, mas isso não o desculpa da atitude dos jogadores num jogo com uma equipa de amadores. A exibição foi preocupante e há trabalho a fazer. Vamos ver a resposta da equipa no jogo de quarta-feira...

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Sebá e Rolando nos convocados para o Santa Eulália


      Rolando e Sebá são as grandes novidades da lista de convocados do FC Porto para a partida deste sábado, com o Santa Eulália, na terceira eliminatória da Taça de Portugal.
 
      Para o internacional português é a segunda vez que é chamado esta época por Vitor Pereira. A única vez que Rolando foi convocado, esta época, foi na Supertaça, apesar de não ter saído do banco, reentrando agora, cerca de dois meses depois, nas contas do técnico dos dragões. Já para o avançado da equipa B azul e branca, Sebá, é a estreia absoluta. Iturbe e Kelvin também faz parte dos eleitos bem como o defesa esquerdo Quiñones.
 
      Relativamente às habituais primeiras escolhas na equipa principal azul e branca, Vítor Pereira convocou Danilo, Miguel Lopes, Lucho González, Fernando, James Rodríguez, Varela e Atsu.
 
Lista de convocados :
 
24
Fabiano
Guarda Redes
Brasil BRA
41
Kadú
Guarda Redes
Angola ANG
2
Danilo
Defesa
Brasil BRA
5
Quiño
Defesa
Colômbia COL
13
Miguel Lopes
Defesa
Portugal POR
14
Rolando
Defesa
Portugal POR
22
Mangala
Defesa
França FRA
23
Abdoulaye
Defesa
Senegal SEN
3
Lucho González
Médio
Argentina ARG
6
Castro
Médio
Portugal POR
25
Fernando
Médio
Brasil BRA
28
Kelvin
Médio
Brasil BRA
 
Sebá
Avançado
Brasil BRA
7
Iturbe
Avançado
Argentina ARG
10
James Rodriguez
Avançado
Colômbia COL
11
Kléber
Avançado
Brasil BRA
17
Varela
Avançado
Portugal POR
27
Christian Atsu
Avançado
Gana GHA

 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Caballero perto de assinar pelo FC Porto


      O avançado paraguaio Mauro Caballero está prestes a assinar um contrato com o FC Porto até 2018.
 
      Mauro Caballero, recorde-se, já tinha sido associado ao FC Porto e a Benfica no verão passado, altura em que o pai do empresário garantiu ter em mãos uma proposta dos dragões que era "melhor e superior" à do clube da Luz. Porém, só agora que o avançado completou o seu 18º aniversário é que a transferência para a Europa poderá concretizar-se, tendo em conta os regulamentos da FIFA - proíbem os menores de idade de jogarem em campeonatos estrangeiros.
 
      Segundo o presidente do atual clube ( Libertad do Paraguai ), Caballero "é mais veloz que Cardozo, tem um bom jogo aéreo e muita categoria na finalização". Resta esperar pela conclusão das negociações e pelo anúncio oficial do FC Porto.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Rolando pode sair para a Roma em janeiro


      O interesse dos italianos em Rolando já não é novo e desta vez a notícia vem de Roma e dá conta que a AS Roma estará interessada no defesa central de 27 anos e quer investir já na próxima janela do mercado de transferências, em janeiro.
      Segundo o Calciomercato, o diretor desportivo do clube romano, Walter Sabatini, está a preparar uma nova proposta pelo internacional português, depois do FC Porto ter (supostamente) recusado 11 Milhões no verão.
 
      Certo é que Rolando deve mesmo sair em janeiro, uma vez que não faz parte das contas de Vitor Pereira, que apenas utilizou o jogador no jogo da Supertaça com a Académica, em agosto. Recorde-se que o defesa central também perdeu recentemente espaço na seleção nacional, pelo que a saída em janeiro é um cenário garantido nesta altura. E já se sabe que Itália agrada a Rolando...

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Jean Michaël Seri em teste na equipa B


      Jean-Michael Seri chegou para cumprir um período de testes no FC Porto e neste momento trabalha com a equipa B dos dragões. O médio tem 21 anos, é costa-marfinense e milita no ASEC Mimosas.
 
      Este jovem jogador, pode desempenhar as funções de trinco ou médio de transição e é internacional jovem por aquele país. Apesar de ter apenas 1,65m, o jogador é considerado uma das maiores promessas da Costa do Marfim.
 
      Depois de ter representado o Africa Sports, também da Costa do Marfim, na temporada 2009/10, Seri mudou-se para o ASEC, onde cumpre a sua terceira temporada consecutiva.
      O médio, natural de Grand-Bereby, é destro e cumpriu 21 anos no passado mês de julho. Vamos esperar para ver a sua evolução e se mostra o potencial e as espectativas que estão depositadas nele.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O lado B


      Já algum tempo que queria reflectir esta temática e, acho que após os dois jogos de bom nível e vitoriosos, vou a aproveitar para analisar não a nossa principal equipa de futebol mas a “outra”.
Pois este fim-de-semana perante quer uma vitória (limpa e plena) sobre o Sporting e quer uma derrota frente ao Sporting, é o mote ideal para abordar o nosso lado B. Estou é claro a falar então do vencedor e dinâmico Porto A e do desapontante e estático Porto B. O que se passou entre o passado sábado e domingo descreve o que tem sido esta época , pois enquanto a equipa principal lidera o campeonato com a sua naturalidade já a “renascida” equipa B azul e branca tem sido um autentico desastre em termos competi-vos (onde por vezes se pergunta se será mesmo uma equipa do Porto a jogar, dada a falta de rigor, ambição e cultura de vitória).
Os jogos de sábado e domingo são assim um paradoxo, que exemplifica as diferenças gritantes entre a nossa equipa principal e os nossos Bês ”. Sendo visível que a equipa B está longe de representar uma verdadeira equipa à Porto e são vários pontos a criticar e pouco a louvar.

       A verdade é que a versão B do Porto tem jogo após jogo revelado uma atitude que nada se identifica com o espírito que estamos habituados a ver numa equipa do Porto. Basta ver que o 18º lugar, os míseros 7 pontos conquistados, os 17 pontos de distâncias do 1º lugar, uma única vitoria em 10 jogos e um saldo negativo entre golos sofridos e marcados não são factores que caracterizam uma equipa do Porto. Mas a questão é saber se é algo que revela o insucesso do projecto da equipa B ou se é algo que não passa de um ligeiro acidente fruto de esta 1ª época ser uma época experimental ou fase de formação/construção do projecto.

      Porém existem alguns pontos e factos da organização e composição do projecto que têm sido postos em causa, ora vejamos:
      1º Aparente não investimento nas oportunidades ao Jogador Português, dado ser das criadas equipas Bês ” a que mais aposta em jogadores estrangeiros;
      2º A política exagerada de contratações (estrangeiros e veteranos – Zé António) e consequente não aposta na formação;
      3º Escolha pouco acertada do treinador (não tem mostrado capacidades e espírito de liderança à Porto). Devia ser um nome da casa, habituado ao nível maximo de rigor do Porto e com preparação tecnica junto da equipa principal – caso claro de Rui Barros.
      4º Incapacidade de impor o seu jogo e assumir o jogo (equipa colocada atrás, preocupa em defender mais que a atacar);
      5º Dificuldade clara em sair a jogar, dado o meio campo muito posicionado atrás, a falta de profundidade e agressividade (nomeadamente nas alas);
      6º Indices de Competividade reduzidos, falta de espírito vencedor e inexistencia de uma linha e pensamento de jogo
      7º Falta de sentido e orientação da direcção no planeamento do projecto (onde Antero Henriques não fica fora das criticas, pois é o próprio desde há 2 anos é o princinpal responsável pela formação do departamento de futebol);

       De todos estes factores muitos são realmente preocupantes, nomeadamente no que diz respeito à forma de jogar e de agir em campo. Em relação à política de contratações considero que talvez se tenha dado uma aposta exagerada no mercado externo, sendo que a contratação do veterano Zé António é a meu ver certa na medida que deve ser mais um treinador-jogador (é a voz em campo do treinador Rui Gomes e transmite maturidade e ensinamentos do futebolaos mais jovens). O caso da gestão de Antero Henrique é diferente e de dificl interpretação, pois se este no futebol A tem tido uma acção excelente (sem esquecer que aí está às ordens directas do nosso Presidente que é quem tem essa tutela, basta ver o caso do ano passado em Coimbra). Porém em questões burocraticas/formais, Antero, tem uma actuação de 5 estrelas, mas a meu ver o lado mais tecnico da formação do departamento do futebol devia estar entregue a alguém com mais conhecimento na matéria (como poderia ser Jesualdo Ferreira ou o próprio Vitor Pereira (após cessar as funções de treinador dos “As”) - a exemplo do que acontece com o Moncho Lopes no Basket).

      Em todo o caso nem tudo é mau nos Bês ”, seria injusto não referir os bons apontamentos que se já podem retirar (apesar de escassoz, raros e inconstantes), como o espírito lutador de Mikel (na posição 6 que é importante para o sistema do Porto tem sido o único a evoluir e a mostar resultados) a persistência de Sebá (mas com exibições iregulares, as boas exibições de Stefanovic (único jogador que tem mantido regularidade nas exibições) e a tentativa de recriar o cariz do jogo do Porto A (mas ainda sem resultados).

      Desta forma, devemos analisar o que é o projecto da equipa B, para que é que foi realmente criado? Para servir de equipa de reservas (dar jogos aos jogadores da A sem espaço), desenvolver talentos (habituados à forma de jogo caracteristico do Porto para jogar no futuro na “A”) ou servir os interesses da equipa A (nomeadamente no que diz respeito à inscrição total do plantel na Champions).
      Para a isto responder temos que avaliar qual é a função da criação nos clubes das equipas Bês ”, e para tal basta ver que em Espanha (onde se tem uma cultura já antiga de equipas Bês ) a situação das equipas Bês ” não é mais que equipas para integrar os jovens das cateras no futebol (facilitar a sua passagem para o patamar de profissionais e permitir a subida à equipa principal) e dar ritmo aos jogadores não utilizados pela equipa A. Ou seja, o que interessa é o objectivo da aprendizagem aos mais jovens do ambiente das competições profissionais, complementar a formação e permitir a equipa A um leque de soluções para eventuais necessidades e emergencias, o aspecto competitivo é importante mas não é o prioritario. O comprovativo disso mesmo é a classificação a meio da tabela da equipa B de Barcelona ou do Villareal.
      Porém o caso do Porto B é um pouco diferente. Pois mesmo sabedo que a equipa B não é formada para ser campea e que tem como principal fim desenvolver o espírito  e cultura portista nos recem-chegados ao clube, complementar a sua formação e integração no ambiente de profissionais. Mas isso não é desculpa para não serem cumpridos alguns minimos, já que não é aceitavel que uma equipa que veste o simbolo da maior e mais vitoriosa equipa do futebol portugues tenha uma atitude miseravel e a lembrar outros nossos conhecidos e não muito queridos clubes.
      Por isso o que neste momento falta é uma atitude diferente, pois isso também influência todo o resto do trabalho. Sendo que o trabalho a fazer é ainda muito e, é preciso ter em conta que uma equipa B é diferente das equipas da formação e da equipa principal, tem de se fazer um trabalho não apenas tecnico mas de educação dos jogadores. O melhor era mesmo seguir directrizes como aquelas utilizadas pelo Barcelona B, dadas as grandes semelhanças que existem entre o Porto e Barça e permitem que se encaixem na perfeição na nossa estrutura, como:

. Elementos procurados: técnica, velocidade, visão de jogo;
. Origem dos atletas: 50% da zona Norte; 40% de outras regiões de Portugal; 10% estrangeiros;
. Tática idealizada: 4x3x3;
. Tipo de exercícios: sempre com bola e em ritmo altíssimo
. Aprendizagem da cultura do clube: reuniões semanais com ex-atletas do clube

      Desta forma, é certo que os primeiros tempos não tem sido nada bons para este projecto da equipa B, não parece nada certo ainda sem ter dado provas que seja eleito para um Dragão de Ouro como projecto do ano. E é legítimo que alguns adeptos não concordem com a sua formação, dado o desinvestimento nas restantes modalidades, em especial o caso do basket (mas isso é um assunto que merece uma reflecção própria)
      E mesmo tendo em conta que o aspecto competitivo pode não ser o mais importante a ter em conta também não deve ser deixado para trás, pois o nosso símbolo nas camisolas da B tem sido muito maltratado, é preciso que tenham orgulho do clube que representam e que joguem com alegria e à Porto (para ganhar e não para não perder).

      ps:Em relação a nossa equipa principal apenas fica a ideia que falta estabilidade no ritmo competitivo, ou seja já provaram a qualidade, dedicação e ambição mas falta-lhes conseguir manter um igual equilibiro e rendimento constante. Tem o que falta na equipa B (atitude e trabalho), mas falta-lhes a regularidade das exibições (regularidade essa que na equipa existe em demasia só que em termos negativos).
 
Por: João Serra (colaborador)

terça-feira, 9 de outubro de 2012

James Rodríguez: Afirmação total !

 
       Já ninguém tem grandes dúvidas em apontar o jovem colombiano como uma das grandes figuras deste FC Porto. James há muito que deixou de ser uma mera promessa e é já nesta altura, uma das grandes certezas do futebol mundial. El Bandido é um craque. Ponto final.
 
      Recém-eleito melhor futebolista da I Liga nos meses de agosto e setembro, num prémio atribuído pelo organismo que organiza a competição e o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), James vive dias de glória, principalmente depois do golaço que apontou frente ao PSG, que o catapultou para as páginas dos jornais por essa Europa fora.
 
      Hoje, o site italiano “Calciomercato" dá conta do forte interesse do Manchester United no camisola 10 do Porto e diz que Fergunson para convencer o FC Porto a abrir mão do colombiano, estará disposto a incluir no negócio o mexicano  Javier Hernandez, avançado de 24 anos, mais conhecido por “Chicharito”, já em janeiro. Mas vamos com calma...
 
      Em primeiro lugar, esta notícia vale o que vale... depois o Porto não me parece que esteja disponível para negociar um dos seus maiores ativos em janeiro, até porque a equipa se prepara para seguir em frente na Champions e não se pode dar ao luxo de perder um jogador como James na reabertura do mercado de inverno. E depois duvido muito que Chicharito Hernandez aceita-se este negócio assim como moeda de troca, já para não falar que deve ter um salário incomportável para os cofres azuis e brancos. Mas isto já se sabe, os jornais têem que escrever alguma coisa e sinceramente parece-me mais fumo que fogo. E que quiser James, acho que já sabe o valor a pagar: 45 Milhões de euros ( valor da cláusula de rescisão ).

sábado, 6 de outubro de 2012

Um clássico é sempre um clássico


      Após uma semana europeia onde só o nosso Porto e o Braga conseguiram pontos para a representação lusa nas competições europeias, parece que as coisas aqui para os clubes de Lisboa não andam lá muito famosas (ou melhor famosas até andam, mas não é pelos melhores motivos).
Mas desta jornada europeia podemos tirar algumas boas conclusões, uma é que o FC Porto continua a ser a única equipa portuguesa que dá cartas na Europa e, outra é que o Braga parece estar a ganhar experiencia europeia e a afirmar-se assim como um clube de bom nível europeu.
O certo é que o Porto contra o temido milionário PSG conseguiu dominar e só faltaram foi mais golos, desta forma parece-me que podemos “sonhar” (com os pés sempre no chão) com boas noites europeias no Dragão. Porém apesar das vitórias europeias de Braga e Porto o destaque foi para aqueles que nada conquistaram a não ser um resultado negativo.



       Acho que as vitorias devem ser sempre mais destacadas que as derrotas, mas pelos vistos o facto do Benfica ter sido durante 90 minutos um espectador do treino do Barcelona na Luz tem mais destaque. Sobre esta derrota da equipa da águia não quero muito falar, pois os jogos destes a mim pouco me interessam. Mas acho perante o que estes tem dito para se desculpar ou perdoar a derrota (que os deixa com apenas um ponto em seis possíveis), como terem perdido apenas porque jogaram contra a melhor equipa do mundo e que até conseguiram não fazer má figura.
Ora bem, acho que estes argumentos só mostram uma coisa, que o Benfica é uma equipa com uma mentalidade pequena e que de facto não tem o pensamento dos campeões. Pois quem é realmente grande joga sempre com a mesma força e espírito de vencer contra seja quem for, o jogar com o Barcelona não é desculpa para nada – e esse tipo de discurso é típico das equipas pequenas. E para comprovar o que digo basta ver o jogo do ano passado entre o Porto e o Barcelona, onde o Porto perdeu também por 2-0 mas teve sempre uma atitude de igual para igual –coisa que os lampiões não mostraram, muito pelo contrário.

       Já em relação ao clube dos lagartos as coisas são mais negras, não só foram humilhados por um equipa muito inferior, como anda ficaram sem o seu treinador e entregues a uma crise que a meu ver já é do tempo da saída do Domingos. A mim não me surpreendeu a saída do Sá Pinto do cargo de treinador, sempre me pareceu que lhe faltava experiencia, pois é muito diferente ser treinador de um clube (ainda) grande do que ser treinador adjunto do Leiria durante menos de 6 meses e ser treinador dos juniores. De qualquer forma, o futuro do SCP será sempre incerto, e opção mais viável será mesmo um estrangeiro para o lugar de treinador, mas isso é assunto para os lagartos tratarem entre si à sua boa moda.

       De qualquer forma, o certo é que domingo temos um FCP SCP , ou seja um clássico. E um clássico é sempre clássico, ou seja quer sejam as circunstancias um jogo entre rivais é sempre um jogo grande. Por isso é bom que o Porto não entre de peito feito, deve olhar o SCP olhos nos olhos e fazer tudo por tudo para vencer. Caso o Porto olhe para o SCP não como rival, mas como um clube em crise e de fracas aspirações, poderá entrar em campo não como uma equipa a querer vencermos como uma equipa que não esta concentrada 100% no jogo. E poderá cometer o mesmo erro que cometeu frente aos pupilos do Nuno Espírito Santo.
Por isso, como um clássico é sempre um clássico , o Porto tem de entrar com a mesma atitude de vencer e de garra que revelou frente ao PSG .

       Foi assim uma semana de sucesso para nós Portistas, vencemos uma equipa de grandes jogadores onde mostramos sermos grandes e os nossos rivais de Lisboa conseguiram nos fazer rir com os seus desastres e circos habituais.
      Espero só que a semana acabe também da melhor forma, para isso o Porto só tem de ser Porto - apresentar se este domingo com rigor, disciplina, competência e paixão (os quatro pilares do FC Porto segundo o nosso Presidente Pinto da Costa).
 
Por: João Serra (colaborador)

Tudo a ganhar VS Nada a perder


      É um clássico no mínimo particular, aquele que se joga amanhã no Dragão. De um lado temos um Porto supermotivado com o resultado alcançado a meio da semana frente ao PSG e que tem tudo a ganhar neste jogo, do outro temos um Sporting mergulhado numa crise profunda que culminou com um resultado escandaloso na Hungria para a Liga Europa, que obviamente, não tem nada a perder neste jogo, na medida em que ninguém lhes exige nem ninguém está à espera de uma vitória no Dragão, este domingo. É por isso um jogo em que todo o cuidado é pouco e que tem de ser encarado com a máxima exigência. O Sporting vem ao Dragão para fazer o jogo da época e para dar tudo o que (ainda) tem.
 
      E Vitor Pereira e a equipa estão bem cientes disso mesmo. É que o Sporting está ferido no seu orgulho e encara este jogo como um tudo ou nada nas poucas esperanças que ainda tem para chegar ao título esta época. E independentemente da troca de Sá Pinto por Oceano, o que mais importa aos leões nesta altura, é deixar tudo em campo, até porque o Oceano é mais um espectador no banco do que um treinador propriamente dito. Não são dois treinos que fazem a diferença nesta altura. A diferença, a acontecer, está na atitude e na cabeça dos jogadores do Sporting...
 
      E é por isso que nos cabe a nós, FC Porto, mostrar porque é que no Dragão manda o campeão. E estou certo que toda a equipa sabe bem o que se espera dela. Neste jogo, há que mostrar a mesma atitude e determinação que nos levou a vencer o jogo da Champions e a somar mais três pontos. Por mim, não peço goleadas, até porque tenho os pés bem assentes na terra. Para mim, chega uma vitória e já agora, uma exibição que nos deixe orgulhosos da nossa equipa. Força Porto !

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

James resolve !


Nada melhor para animar que a Champions



-Antes de mais falemos das ocorrências do fim-de-semana

Mas antes é de notar que após uma semana passada dominada pelos regabofes dos loucos vermelhos de Lisboa, que para esquecer a sua lastimável defesa e apatia do ataque perante a
Académica de Coimbra (equipa essa que na época passada venceu algo mais importante que a Taça da Liga) andaram a denunciar os esquemas dos senhores do apito (típico do menino queixinhas) e resolveram se revoltar (talvez os poucos lampiões com um mínimo de inteligência) contra o Kadaffi da Luz (noticia essa como Portista não gostei pois sou um apoiante acesso da continuidade no 5LB )
Foi assim uma semana (a passada) onde a única equipa que jogo bom futebol e venceu bem foi o FC Porto, mas foi a equipa menos falada – nos habituais programas da especialidade a vitória do FCP em comparação com os jogos dos aflitos vermelhos e lagartos teve apenas 4 a 5 minutos de (pouco) destaque.
Já esta semana, após um fim-de-semana que parecia que ia correr com normalidade onde o Porto se deixou escorregar e logo apanhar na liderança, a história foi outra e ai o Porto já esteve em destaque e foi alvo de todos os ataques.
Ou seja, quando o campeão ganha não se fala, quando perde pontos é o tema principal (algo que não tinha problema caso não fosse esquecido todo o trabalho já feito até ai).
Porém isso pouco importa, só mostra a forma como o Porto continua a ter de remar sozinho contra as marés do centralismo de Lisboa.
O certo é o que aconteceu em Vila de Conde tem de servir de lição o Porto tem de estar acordado em todos os jogos com a mesma vontade de ganhar. O Porto pode até ter sido prejudicado por erros do senhor do apito, mas temos de ser realista (porque isso também é ser Porto) e a verdade é que no passado sábado os nossos jogadores e técnicos não fizeram tudo por tudo (como deviam) para conquistar os 3 pontos.
Espero entanto que esta época que não seja necessário o nosso líder, Jorge Nuno Pinto da Costa, descer até aos balneários para colocar o plantel em ordem e avisar que no Porto a camisola é para estar suada no final de todos os jogos (pois um erro ao início se aceita e poderá ser desculpável, o repetir do erro uma segunda fez ainda é tolerável mas um terceiro errar já não é de todo aceitável)

-Em relação à saga Champions:

Parece-me que esta semana a história é e vai ser outra em qualidade, talento e ambição, tudo apimentado com a visita do Barcelona e do PSG ao nosso país.
Desde logo, Portugal nestes 2/3 dias vai ter no seu território a equipa que mais gasta no mundo PSG ) e as duas equipas que mais ganham na Europa e no mundo (nem é preciso identificar).
A diferença entre os jogos das duas equipas mais vitoriosas do mundo são que em relação ao Porto este terá um adversário com estrelas ao seu nível, já o Barcelona teve um adversário que não lhe chega aos calcanhares, nem mesmo em modo de treino e com a equipa de Carnide (com sede no bairro de Benfica) preocupada não a tocar na bola mas em atingir os jogadores (que jogavam à bola) do Barcelona.

De qualquer modo, os jogos dos outros pouco me interessam, apenas servem para de rir um pouco, pois se são tão bons e injustiçados internamente porque não conseguem se afirmar num palco neutro como é a Champions (?)
No jogo do Porto contra o PSG o esperado é entrar em campo para vencer, mas algo que é importante e necessário é revelar uma atitude de campeão (à Porto). Uma má exibição e uma não vitória não é tolerável, uma vitória é aceite (mas o Porto tem de querer tentar sempre ganhar bem) já uma não vitória mas uma exibição digna de uma equipa à Porto é o melhor que se pode ter na altura de escolher entre o desastre ou o menos bom.

P.S.: Do jogo realizado na passada 3ª Feira no nosso salão de festas fica a nota do “melão” sentido pelos comentadores de serviço na TVI, em expressões como “O futebol do Barcelona já cansa (…) e não encanta”.
Nota curiosa é que ao longo desse jogo parecia que nem estava a jogar (e a ganhar) outra equipa Portuguesa (que por sinal esta época já contribuiu mais na representação de Portugal na UEFA mais que o clube dos lampiões).
 
Por: João Serra (colaborador)

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Uma vitória e um pé nos "oitavos"

 
      A equipa do FC Porto está na máxima força para o encontro de amanhã, diante do PSG, para a Liga dos Campeões. Vitor Pereira repete a convocatória do último jogo e assim sendo, o defesa Abdoulaye e os extremos Kelvin e Iturbe mantêm-se fora dos eleitos para o jogo com os franceses, assim como o ainda lesionado Emídio Rafael, que continua em tratamento.
 
      Na nossa opinião, este jogo vem mesmo a calhar. Era preciso um adversário de grande nível para mostrarmos (espero eu) que o Rio Ave foi só um pequeno acidente de percurso, por isso nada melhor que um todo poderoso PSG recheado de estrelas para voltarmos a mostrar um nível de verdadeiros campeões. E uma vtória no jogo de amanhã poderá embalar a equipa rumo aos "oitavos" da Champions, algo quase obrigatório este ano, principalmente face ao fracasso do ano passado.

      É verdade que o PSG chega ao Dragão provavelmente na melhor forma da época. Depois de um começo algo atribulado, a equipa francesa está agora ao seu melhor nível e espera-se, portanto, um jogo bastante complicado mas onde, porém, o FC Porto tem tudo para levar a melhor.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

O que esperar deste Varela ?


      Silvestre Varela deve ser de novo opção no onze inicial frente ao PSG, depois de ter jogado apenas 25 minutos em Vila do Conde no lugar de Atsu. Ao que parece, o facto de Varela ter sido suplente em Vila do Conde (Atsu foi titular) deveu-se a uma pura gestão de esforço por parte do treinador Vítor Pereira. O problema é que este Varela não convence e nunca sabemos bem o que esperar do camisola 17.
 
      No último jogo, por exemplo, Varela foi uma sombra dele próprio. Parece ser um jogador que não está em forma e não se nota o poder de explosão de outros tempos. Ainda assim, parece ser ele a alternativa para a direita do ataque portista no próximo jogo da Champions, até porque o adversário é de respeito e a sua experiência em jogos da UEFA deve pesar a seu favor para ganhar um lugar no onze inicial frente ao PSG. Resta saber apenas qual o Varela que vamos ver na próxima quarta-feira no Dragão...