Este é, a meu ver, o onze que, à exceção de um ou outro jogador, vai fazer o derradeiro ataque ao título de campeão nacional, nas últimas 4 jornadas deste campeonato.
Na defesa Hélton é indiscutível e a dupla de centrais deve manter-se com Maicon e Otamendi, que estiveram em bom plano no último jogo em Braga. Não faz sentido estar novamente a alterar esta dupla que tem resultado bem, pelo que Rolando provavelmente, vai ter de se habituar ao banco de suplentes ( e diga-se, por culpa própria ). Para o jogo com o Beira-Mar Alex Sandro vai substituir Álvaro (castigado) na esquerda. Resta saber se depois do castigo do Conselho de Disciplina da FPF não se segue um novo castigo, mas agora de Vitor Pereira. Na minha opinião, se Sandro cumprir bem o seu papel na receção ao Beira-Mar, então deve agarrar o lugar nos últimos 4 jogos do campeonato. É que o Porto não é uma creche onde se tem de aturar as birras de alguns. Na direita, por muito bom que seja o esforço de Sapunaru, um Danilo em plenas condições é indiscutível para o lugar.
O meio-campo não tem truques. Com o regresso de Fernando à posição 6, Moutinho e Lucho ocupam naturalmente os restantes dois lugares, com o português no papel de um 8 de luxo e o eterno Comandante em funções mais adiantadas do meio-campo no apoio ao ataque, e não a jogar como uma espécie de 2º avançado no apoio ao ponta-de-lança como Vitor Pereira tem jogado. Lucho é um jogador para pensar o jogo a partir de trás.
No ataque, se não passar outro bloqueio mental ao nosso treinador, James, Hulk e Janko vão formar o trio de ataque e já agora de golos. É que o Vitor Pereira consegue coisas extraordinárias como passar um atestado de estupidez e incompetência a ele próprio, como no último jogo quando substitui Kléber ao intervalo. Vai-se lá saber o que lhe passou pela cabeça quando decidiu pôr o, imagine-se, internacional brasileiro (!) de início. É que o mais extraordinário é que estamos a chegar ao fim da época e fica a sensação que o Porto passou uma temporada inteira a jogar sem um verdaderio ponta-de-lança. Ele há coisas, realmente...
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