Um ano depois
da conquista da Taça UEFA, o FCPorto tinha a hipótese e, mais que isso, a
esperança de ter a Europa novamente rendida a seus pés com a conquista da Liga
dos Campeões. E para que esse dia chegasse, foi preciso suar muito e lutar arduamente, de jogo
para jogo. Ainda se lembram da caminhada histórica? Não? Então recordem
connosco.
Foi ainda no
saudoso Estádio das Antas que começou a luta pela conquista da Champions League
2003/2004. A fase de grupos começou com Real Madrid, Marselha e o Partizan.
Nesta fase, o FCPorto conseguiu o segundo lugar, ficando o primeiro para o Real
Madrid.
As fases seguintes da competição já não se
disputaram no Estádio das Antas, uma vez que o Estádio do Dragão, houvera sido
recentemente inaugurado.
No sorteio dos oitavos de final não podia ter saído pior equipa, equipa da qual o FCP não guardava boas recordações: O Manchester United. O Manchester era na altura o grande favorito e como tal, havia muitos que já eliminavam a nossa equipa, ainda mesmo antes de se jogarem os 180 minutos.
No sorteio dos oitavos de final não podia ter saído pior equipa, equipa da qual o FCP não guardava boas recordações: O Manchester United. O Manchester era na altura o grande favorito e como tal, havia muitos que já eliminavam a nossa equipa, ainda mesmo antes de se jogarem os 180 minutos.
Em casa, na primeira eliminatória, num jogo emocionante, o FCPorto conseguiu a vitória por 2-1. Seguiu-se Old Trafford na 2ª mão. Um jogo impróprio para cardíacos. A poucos minutos finais do apito final, com o Porto a perder por uma bola, resultado que nos eliminava da Champions, Costinha silenciou os Ingleses, que já à largos minutos faziam a festa, trazendo a vitória para a cidade Invicta. Ficou para sempre recordado o famoso sprint de Mourinho.
Para os
quartos de final teríamos que defrontar uma equipa francesa. Desta vez teríamos pela
frente os franceses de Lyon. Na primeira eliminatória, disputada no Dragão, o
FCPorto venceu por 2-0, indo a França empatar por 2-2. Estávamos nas
meias-finais e o sonho começava a tornar-se cada vez mais real.
Eliminados os
franceses vinha mais uma etapa crucial. Tal como nos oitavos, a meia-final ia ser
o tudo ou nada rumo à final. E para que a final fosse possível teríamos que
eliminar, desta vez, o Deportivo da Corunha, equipa que tinha acabado de
eliminar o AC Milan, numa reviravolta impressionante. Porto e Corunha, cidades
geograficamente próximas, ambas do norte da Península Ibérica. Esperava-se, por
isso mesmo, uma grande meia-final. Com o empate a zero no Dragão, a segunda mão
ficava mais difícil, mas um golo do ninja Derlei, de penalti, carimbou o
passaporte á tão esperada final de Gelsenkirchen.
Quanto ao
resultado final, palavras para quê ?
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