James finalmente começou de início na posição que tanto gosta e o resultado esteve à vista: um jogaço do miúdo e uma exibição de luxo. Duas assistência e um golo fizeram dele o homem do jogo e fizeram também com que se percebesse, de uma vez por todas, que é ali que ele rende mais.
Vitor Pereira, quando questionado sobre este facto, foi claro. James a 10 não é para continuar. Diz ele que “As pessoas falam muito do James na posição 10, mas esquecemos que o meio é o
coração da equipa, que tem trabalhado muito de modo a que ele tenha mais
liberdade e não tenha de estar sempre a correr atrás da bola. Essas não são as
características dele. Ele tem de ter um meio-campo que o sustente senão
desgasta-se muito.” Eu sinceramente não vejo isso. Não vi neste jogo que Moutinho e Defour tenham feito um grande esforço suplementar só porque James jogava a 10. Vi sim a evidência: James é um 10 e Vitor Pereira, se calhar com medo que as coisas corressem ainda melhor, só o deixou jogar 55 minutos nessa posição, trocando nessa altura Atsu por Castro, numa substituição que acabou com o pendor ofensivo da equipa e relegou El Bandido novamente para uma das alas. Parecia um castigo a James por estar a jogar tão bem... não se percebe.
É obvio que existe Lucho e é obvio que com o capitão de volta, James vai voltar à ala. Mas há jogos e jogos. Há jogos onde Lucho tem de jogar a 10 e há outros que James tem de jogar nessa posição. Agora não inventem desculpas, porque este James a 10, é mesmo um luxo.
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