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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Ainda o caso Abdoulaye


      Ponto prévio. O facto de termos perdido a Taça da Liga enquanto troféu, não me aquece nem arrefece. É um título oficial, sim é verdade. Mas o mais importante no jogo do passado sábado era a vitória numa final e não o troféu em si.
 
      Posto isto, como em todos os jogos, o FC Porto tem de entrar sempre para ganhar. E para ganhar é preciso jogar com a melhor equipa para aquele jogo e para aquele adversário. E o Vitor Pereira cometeu um erro colossal, quase de amador, em pôr um jovem sem experiência e, na minha opinião, de qualidade duvidosa, como titular nesta final.
 
      Já me têem dito, ah agora é fácil falar e tal... mas para mim, mais fácil era prever que a titularidade do Abdoulaye até podia correr bem, mas tinha tudo para correr mal. Então o treinador vê-se forçado a tirar o jogador na meia-final com o Rio Ave ao intervalo para poder ganhar o jogo e depois volta a apostar nele como titular numa final? E mais. Poucos dias antes, este jogador entrou na 2ª parte do jogo para o campeonato com o mesmo adversário e foi a desgraça que se viu. Não consigo perceber... ou melhor até consigo perceber o que passou na cabeça do treinador. Segundo as regras da Taça da Liga, o FC Porto tinha de começar obrigatoriamente o jogo com dois dos seguintes três jogadores: Abdoylaye, Moutinho e Castro. Dois deles tinham obrigatoriamente de jogar pelo menos 45 minutos. É a (triste) realidade. O Porto não tinha mais formação/jogadores portugueses disponiveis, o que me preocupa obviamente. Mas isso dava para uma outra conversa...
 
      E aqui havia duas opções. Aquela pela qual optou o nosso treinador e a de deixar o Lucho no banco e começar com o Castro, que seria aquela que eu teria utilizado. Aliás disse-o antes mesmo do jogo começar. Eu percebo que o Lucho é o capitão e é dificil deixar um jogador desta importância no banco, ainda para mais numa final. Mas se a alternativa era o Abdoulaye a titular, então nem pensava duas vezes. Se juntarmos a tudo isto a constante insistência da aposta no Defour como extremo, o cenário então, não podia ser pior. E se as hipóteses do Vitor Pereira continuar no FC Porto já eram muito poucas, agora resume-se a nenhuma. E ainda bem, dizemos nós!

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