Ou muito me engano, ou este filme não vai ter um final feliz.
Muito longe do brilho da época passada, o F. C. Porto somou o segundo jogo consecutivo sem vencer na Liga dos Campeões. Empatou com o APOEL (1-1) e esteve muito aquém das espetativas.
Muito longe do brilho da época passada, o F. C. Porto somou o segundo jogo consecutivo sem vencer na Liga dos Campeões. Empatou com o APOEL (1-1) e esteve muito aquém das espetativas.
Depois de ter perdido no terreno do Zenit, os dragões foram incapazes de limpar a má imagem e somaram um empate diante de um acessível APOEL, longe de ter a qualidade do F. C. Porto, mas que soube ter o cinismo necessário para manter a liderança do grupo G da Champions. Os portistas não conseguem produzir o futebol encantador da época passada e vivem uma plena crise de confiança e atitude.
O F. C. Porto até começou melhor como um golo de Hulk, na sequência de um livre directo, no qual o guarda-redes Chiotis parecia ter mãos de manteiga. Aos 13 minutos, os azuis e brancos adiantavam-se no marcador, mas logo de seguida Ailton assinou o empate, num remate à entrada da área a aproveitar a passividade da defesa azul e branca.
No segundo tempo, os dragões foram incapazes de imprimir um ritmo forte e o jogo terminou com um empate, e não fosse uma grande intervenção de Helton a fechar o encontro, poderíamos ter mesmo perdido o jogo. O F. C. Porto perde assim a oportunidade de destronar o APOEL da liderança do grupo e de deixar uma imagem ao nível daquilo a que a Europa do futebol está habituada a ver do Porto.
Assim, o F.C. Porto vê-se agora pressionado a vencer os próximos três jogos do agrupamento para garantir (matematicamente) a presença nos oitavos de final da prova, embora o empate entre o Shakhtar e o Zenit (2-2), tenha atenuado a perda destes dois pontos. Mas uma coisa é certa, com esta atitude nem à Liga Europa vamos.
Na antevisão ao jogo, Vítor Pereira tinha dito que este jogo não era decisivo, no fim do encontro disse que : “ não foi um jogo conseguido da nossa parte, mas é preciso também levar em conta o valor do adversário ”. ó Vítor mas isto é para levar a sério? O valor do adversário?. Então se não conseguimos ganhar em nossa casa ao campeão desse grande campeonato que é o cipriota, andamos a fazer o quê na Champions ?
E o mais grave disto tudo é que dá ideia que este Porto não tem experiência de Liga dos Campeões e que estes jogadores parecem que estão a jogar esta competição pela primeira vez. O que se passou ontem é inadmissível a este nível. Temos um treinador onde já não se suporta o discurso de que tentámos, mas a equipa não respondeu como devia, que estávamos intranquilos, e a exibição não foi conseguida mas que da próxima é que vai ser e vamos ganhar. Chega! Estamos fartos deste discurso.
Depois ouvimos o mesmo treinador dizer que neste jogo Kléber ia estar ao seu melhor nível ( para não o voltarem a chatear com o assunto Walter ) e Kléber só se viu a espaços na 1ª parte, no segundo tempo eclipsou-se. Nas substituições, Varela até nem entrou mal, mas tirar James é que não se compreende, ainda para mais quando podia render muito mais ao jogo a jogar a 10 nas costas do ponta de lança. Resultado: uma assobiadela geral. Guarin esteve pior que mal no jogo, Mouitnho também não esteve melhor ( e no final admitiu mesmo não estar ao seu nível) mas a solução foi tirar Fernando do jogo e passar a jogar com dois pivots em vez de um! Genial Vítor. Guarin e Moutinho passaram a jogar como uma dupla de pivots defensivos. E nem a entrada de Defour alterou isso. Era preciso segurar o empate…
Depois ouvimos o mesmo treinador dizer que neste jogo Kléber ia estar ao seu melhor nível ( para não o voltarem a chatear com o assunto Walter ) e Kléber só se viu a espaços na 1ª parte, no segundo tempo eclipsou-se. Nas substituições, Varela até nem entrou mal, mas tirar James é que não se compreende, ainda para mais quando podia render muito mais ao jogo a jogar a 10 nas costas do ponta de lança. Resultado: uma assobiadela geral. Guarin esteve pior que mal no jogo, Mouitnho também não esteve melhor ( e no final admitiu mesmo não estar ao seu nível) mas a solução foi tirar Fernando do jogo e passar a jogar com dois pivots em vez de um! Genial Vítor. Guarin e Moutinho passaram a jogar como uma dupla de pivots defensivos. E nem a entrada de Defour alterou isso. Era preciso segurar o empate…
“Acredito que, já com o Nacional, vamos dar a resposta que os adeptos merecem, que o clube merece e que esta equipa tem capacidade para dar.”. Gostava imenso de acreditar nisso e espero que assim seja, mas vindo da tua boca já não consigo acreditar em nada do que dizes. Mostra-nos resultados e depois conversamos.
Nota ainda para os oito(!) cartões amarelos vistos pelos nossos jogadores, dos quais apenas o exibido a James foi mal ajuizado. Não se consegue compreender que, a este nivel, Kléber e Hulk vejam “amarelo” por protestos e Guarin e Álvaro por atitudes infantis. São 4 amarelos perfeitamente escusados. E no caso do defesa esquerdo passa a ficar em risco de suspensão ( bem como Otamendi ).
De bom neste jogo, só mesmo o capitão Helton que nos salvou de um resultado ainda pior, Hulk a tentar remar contra a maré, com movimentos da esquerda para o meio para aproveitar o seu forte pontapé, mas também sem resultados práticos. Ainda assim foi um dos poucos a tentar quebrar com a monotonia.
E por hoje, o melhor mesmo, é ficar-me por aqui!
ps - Devido a um problema com a postagem de textos, não nos foi possível publicar este artigo ontem.
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